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Primeiro episódio da série VIOLÊNCIA ENCARCERADA. Nos últimos dois anos, pelo menos 289 pessoas morreram em rebeliões nas cadeias do país, expondo para além dos muros a situação do sistema carcerário. Só em 2019, 117 homens foram assassinados em prisões de Amazonas e Pará. Nos dois casos, as unidades estavam com duas vezes mais presos do que vagas. O problema se repete pelo país, não apenas dentro dos presídios: a violência na cadeia tem reflexos fora dela. Hoje, 408.153 presos excedem a capacidade física e estrutural das 2.606 unidades prisionais. É um número maior do que a população da Islândia. Ou das capitais de Acre, Espírito Santo, Amapá e Tocantins, somadas. São 831 mil presos disputando entre si o dia a dia nas 423 mil vagas existentes em cadeias e presídios de todo o país. E a cada uma hora, outros 18 novos detentos ingressam no sistema. A série VIOLÊNCIA ENCARCERADA tem narração de Cauã Reymond. Os outros vídeos podem ser vistos aqui: http://bit.ly/ViolenciaEncarcerada.

No mundo, a maior incidência da morte de jovens é pela violência. Mas, quando este mesmo jovem é entregue ao sistema penitenciário do Brasil, outro drama prevalece: a maioria morre por doenças tratáveis. Devido às péssimas condições de higiene, ao excesso de umidade e à falta de ventilação do cárcere, agravados pela superlotação, as mortes por doença representam 61% dos 1.119 óbitos registrados nas prisões do país no último levantamento realizado, no primeiro semestre de 2017. No mesmo período, o Brasil tinha 24.633 presos diagnosticados com doenças transmitidas ou agravadas nas celas: 7.211 com HIV, 6.591 com tuberculose, 4.946 com sífilis, 2.683 com hepatite e 3.232 com outras enfermidades transmissíveis. No caso da tuberculose, a incidência dentro da cadeia é 4.500% maior do que fora dela. A série VIOLÊNCIA ENCARCERADA tem narração de Cauã Reymond. Os outros vídeos podem ser vistos aqui: http://bit.ly/ViolenciaEncarcerada.

As cadeias do Paraná estão em situação deplorável, já que contam com celas em superlotação. Locais que deveriam receber dois ou três prisioneiros, acabam recebendo o dobro de pessoas.

Record TV mostra condições subumanas de cadeias improvisadas em viaturas no RS

A crise do sistema penitenciário do Rio Grande do Sul provocou a improvisação de viaturas de polícia em cadeias no Estado. Nem mesmo as viaturas do canil da polícia escaparam da "nova função" e também são usadas como prisões.

Tortura deixa preso cego e tetraplégico

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Wesley Ferreira da Silva, de 27 anos, ficou cego e tetraplégico após ser torturado em Rio Branco (AC), dentro do presídio federal Antonio Amaro Alves, de segurança máxima. Seis agentes penitenciários são acusados de golpeá-lo com uma marreta de borracha, usada normalmente por lanterneiros e borracheiros. Faz 56 dias encontra-se prostrado no leito 72 do Pronto Socorro do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb).

Torturas na cadeia motivaram onda de ataques em SC; veja o vídeo-SBT Brasil as ordens para os ataques no estado de Santa Catarina foram dadas de dentro da penitenciária de São Pedro de Alcântara, em Santa Catarina. No presídio, onde 1.200 detentos cumprem pena, surgiu o Primeiro Grupo Catarinense, PGC. Um integrante da facção contou, com exclusividade,

Policiais são os principais acusados de tortura no Brasil

​Apesar de ser considerado crime hediondo, a tortura continua no Brasil, patrocinada principalmente pelo Governo. Policiais e agentes penitenciários são os principais acusados. E nos casos que chegam até o fim na Justiça, eles são condenados apenas por abuso de autoridade ou lesão corporal. OUTRAS INFORMAÇÕES NO SITE www.tvgazeta.com.br/jornaldagazeta

Veja a dor das famílias que perderam parentes após o massacre de Altamira

A morte de 62 pessoas no presídio de Altamira, no Pará, foi o maior massacre de presos no sistema presidiário brasileiro desde o Carandiru, no começo dos anos 90. A equipe do Domingo Espetacular esteve na cidade para conversar com as famílias dos detentos, e explicar um pouco dos bastidores da briga que resultou em tantas mortes. Para assistir ao conteúdo na íntegra, acesse o PlayPlus.com

Em vídeos feitos pela JUIZA, os presos mostram as marcas deixadas por espancamentos e reclamam que é servida comida estragada. As gravações foram feiras pela juíza responsável pela Vara de Execuções Criminais, durante uma inspeção, na semana passada. Segundo ela, os centros de triagem foram criados para abrigar os detentos por no máximo cinco dias, mas alguns estão lá há mais de três meses. Os três centros vistoriados foram construídos ao lado da Cadeia Pública de Porto Alegre para tentar diminuir a superlotação nos presídios do estado.

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